15/02/2013 07h36
- Atualizado em
15/02/2013 19h08
Queda de meteoro deixa centenas de feridos na Rússia
Vítimas tiveram ferimentos causados por estilhaços de vidro.
Mais de 100 pessoas tiveram que ser hospitalizadas.
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Segundo agências de notícias russas, o Ministério de Situações de Emergência do país informou que 514 pessoas ficaram feridas e buscaram assistência médica, incluindo 82 crianças. Destas, 112 foram hospitalizadas.
Moradores que estavam a caminho do trabalho em Chelyabinsk ouviram um barulho que parecia ser de uma explosão, viram uma luz forte e sentiram uma onda de tremor, de acordo com um correspondente da Reuters na cidade industrial, que fica a 1.500 quilômetros de Moscou.
O meteoro atravessou o horizonte, deixando um longo rastro branco em seu caminho que podia ser visto a até 200 quilômetros de distância, em Yekaterinburgo. Alarmes de carros soaram, janelas quebraram e telefones celulares tiveram o funcionamento afetado pelo incidente.

Não foram relatadas mortes em consequência do meteoro, mas o presidente Vladimir Putin, que nesta sexta recebe ministros da Fazenda dos países do G20, e o primeiro-ministro Dmitry Medvedev foram notificados sobre os acontecimentos.
Não há informações sobre a relação da queda do meteoro com a passagem, nesta sexta, de um asteroide de 50 metros de comprimento a 27.700 km acima da superfície da Terra. A distância é menor do que a órbita dos satélites de comunicação.
Alguns veículos da imprensa chegaram a informar que uma chuva de meteoros teria caído sobre os Urais.

Elena acrescentou que a onda expansiva provocada pela queda do corpo celeste quebrou as janelas de "algumas casas na região".
A porta-voz ministerial também informou que a queda do meteoro não alterou os níveis de radiação, que se mantêm dentro dos parâmetros frequentes para a região.
Meteoro ou meteorito?
Quando um corpo rochoso vem do espaço e entra na atmosfera, ele é inicialmente chamado pelos astrônomos de meteoro. Caso ele comprovadamente atinja o solo, em vez de se desfazer em atrito com a atmosfera, ele passa a ser classificado de "meteorito", conforme explica o astrônomo Cássio Barbosa, colunista do G1.
O objeto foi inicialmente noticiado como sendo um meteorito, em agências internacionais e no G1. Como ainda não há comprovação de que pedaços tenham sido encontrados, o G1 passará a adotar meteoro.
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