Top 10 países mais endividados do mundo
A razão para isto pode ser reduzida a um fator muito simples, os países não podem ser forçados a pagar suas dívidas. É claro que há sempre conseqüências por não cumprir as obrigações de dívida, mas estas são muito mais drásticas para empresas e famílias que para Estados soberanos.
Além de serem capazes de resistir à repressão e apreensão da riqueza, os governos podem levantar fundos adicionais por aumento dos impostos. As empresas devem então encontrar uma forma de impulsionar as vendas, o que significa que elas não têm fonte confiável de renda em caso de uma emergência.
Assim, se os países com a maior dívida estão sempre à beira de deixar de pagar, eles podem sempre recorrer aos cidadãos para ajuda. Por isso, os Estados são muito mais protegidos de seus credores do que as empresas, mas também têm ferramentas muito originais à disposição.
Então, surge a dúvida do que leva estas nações a assumir tais encargos de dívida. Considerando que a maioria dos Estados tenta implementar tantas políticas possíveis, não é surpresa que o dinheiro é geralmente escasso.
Por isso, não é apenas difícil, mas também imprudente, financiar grandes projetos de infra-estrutura sem incorrer em dívida. Assim, os 10 países com as maiores dívidas não são necessariamente irresponsáveis, mas na realidade muito inteligentes quando se trata de fazer negócios.
Embora pareça que estas nações poderiam certamente se beneficiar da leitura de alguns dos melhores blogs de finanças, seu progresso econômico sugere o contrário. E contrariamente à crença popular, o endividamento e pobreza não estão ligados, ou seja, as economias avançadas podem e fazem parte da seleção, dos países com as maiores dívidas externas.
Não é segredo que a Espanha tem lidado com uma situação econômica muito complexa ao longo dos últimos anos. E como foi um dos países mais afetados pela crise financeira de 2008, a extração de recursos adicionais da população tem sido difícil.
Apesar do fato de que a Holanda seja um dos países mais avançados do mundo, não parece se livrar das obrigações de dívida, que atualmente constituem gritantes 344% do PIB.
E como a Espanha, a Itália também teve um recessão muito difícil quando o mercado entrou em colapso em 2008, e a União Européia sentiu os efeitos da crise. Muitos gastos e sem reservas suficientes não compõem uma receita para sucesso.
Neste ponto deve ficar claro que os países podem continuar progredindo apesar do fato que devem trilhões de dólares. A dívida externa japonesa é grande, mas apenas representa 60% do PIB.
E pelo aumento nos gastos do governo ao longo dos últimos anos, a dívida da China foi crescendo de modo constante. No entanto, como o maior credor do mundo, o país tem pouco a se preocupar sobre termos de realizar pagamentos a tempo. Dessa lista, a China tem o maior potencial de virar o jogo e passar a credor nos próximos anos.
Pode ser surpresa ver uma nação tão pequena nesta seleção, no entanto, é bastante natural para Luxemburgo pelo seu setor financeiro enorme. O dinheiro pode ir e vir, mas no final do dia, este Estado pequeno europeu é um credor líquido.
A Alemanha não apenas tem uma economia avançada, mas é ainda o mais importante membro da União Européia. Apesar de pregar sobre responsabilidade fiscal, suas obrigações de dívida fazem da Espanha e Itália parecerem como batatas pequenas.
A França pode não ter sido capaz de vencer a Alemanha quando se fala em poder econômico, mas ultrapassou o nível de sua vizinha de dívida por uma margem pequena. Mais uma vez, ter dívida parece mais uma estratégia econômica, em vez de medida desesperada. Os investimentos feitos surtem efeito a longo prazo.
Apesar do fato de tudo parecer estar em ordem, o nível do Reino Unido de dívida está se transformando em uma grande preocupação. Não é apenas a dívida muito grande em termos absolutos, mas a proporção da dívida alcançou 406% do PIB.
Os Estados Unidos são posição líder na seleção dos 10 países mais endividados do mundo. O que pode ser uma surpresa é um fato bem conhecido, a economia mais poderosa do mundo também tem a maior dívida.
E seguindo a crise financeira de 2008, o governo apenas foi capaz de fazer face às despesas elevando a dívida-teto, ou seja, a situação ficou praticamente fora de mão.
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